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    quarta-feira, 7 de outubro de 2015

    Moderno aos 35 anos, pastor Ricardo Oliveira desafia o tempo na Seleção


    “Compositor de destinos 
    Tambor de todos os ritmos 
    Tempo, tempo, tempo, tempo (...)”

    A letra da música poderia contar a história de Ricardo Oliveira, atacante cujo destino parece ter sido composto pelo tempo. Há oito anos, ele se converteu pastor evangélico. Também há oito anos, vestiu pela última vez a camisa da Seleção, ao substituir Vagner Love na vitória por 1 a 0 sobre Gana. Aos 34 anos, teve negado pelo Santos contrato de um ano. O motivo? Oito meses de inatividade. Logo depois, seu vínculo foi prorrogado por dois anos e meio. O motivo? Gols.

    (Foto: Leo Correia / Mowa Press)

    Aos 35, Ricardo Oliveira está de volta à Seleção depois de oito anos, uma lacuna absolutamente incomum. O desempenho no Santos e a experiência adquirida levaram o atacante a ser, mais uma vez, convocado por Dunga, assim como havia sido em março de 2007 para o amistoso contra Gana. Mais uma brincadeira do tempo, do destino, do passar de meses e anos.

    Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 17 gols, o jogador não deverá ser titular de Dunga contra o Chile, nesta quinta-feira, na estreia da Seleção nas Eliminatórias. Mas, com a sabedoria de quem já enfrentou obstáculos espinhosos, desde a infância difícil até a perda da Copa do Mundo de 2006, por lesão, Ricardo Oliveira esbanja segurança ao garantir que se adaptou às mudanças que o futebol moderno exige para um centroavante, e que tem totais condições de ajudar o Brasil a começar bem a disputa por uma vaga no Mundial de 2018, na Rússia.

    Fonte: Globo Esporte
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